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Leonid R. BózioAdministrador Leonid R. BózioAdministrador Leonid R. BózioAdministradorSeguindo a linha de Strümpell, Freud destaca várias causas para o esquecimento:
1. Fraqueza da imagem onírica: Sonhos com imagens pouco intensas são mais facilmente esquecidos.
2. Natureza única do sonho: Como experiências únicas, os sonhos têm menor chance de serem memorizados.
3. Falta de coesão e inteligibilidade: A desordem e falta de lógica inerente aos sonhos dificultam a retenção na memória.
4. Pressão do mundo exterior: As percepções do dia a dia sobrepõem-se às imagens oníricas, esmaecendo-as.
5. Pouco interesse: A falta de atenção aos sonhos contribui para o seu esquecimento.-
Esta resposta foi modificada há 3 meses, 3 semanas por
Leonid R. Bózio.
Leonid R. BózioAdministrador Leonid R. BózioAdministradorWundt
(1874, pp. 656-7) também procura minimizar o fator psíquico na provocação
dos sonhos. Declara que não parece haver justificativa para se considerarem os
fantasmas dos sonhos como puras alucinações; é provável que a maioria das
imagens oníricas consista de fato em ilusões, uma vez que surgem de tênues
impressões sensoriais que jamais cessam durante o sono. Leonid R. BózioAdministradorA principal prova em favor do poder de instigação de
sonhos das excitações sensoriais subjetivas é fornecida pelo que se conhece
como “alucinações hipnagógicas”, ou, para empregar a expressão de Johannes
Müller (1826), “fenômenos visuais imaginativos”.Viajando entre os mundos: Desvendando as alucinações hipnagógicas
Leonid R. BózioAdministradorMourly Vold (1896) dispôs-se a provar experimentalmente, num setor
específico, o efeito sobre a produção dos sonhos que é afirmado pela teoria da
estimulação somática. Seus experimentos consistiram em alterar a posição dos
membros de uma pessoa adormecida e comparar os sonhos resultantes com as
alterações efetuadas. Eis como enuncia seus resultados:
(1) A posição de um membro no sonho corresponde aproximadamente à
sua posição na realidade. Assim, sonhamos com o membro numa posição
estática quando ele se acha efetivamente imóvel.
(2) Ao sonharmos com um membro em movimento, uma das posições
pelas quais este passa no processo de realizar o movimento corresponde,
invariavelmente, à sua posição real.
(3) A posição do membro do próprio sonhador pode ser atribuída, no
sonho, a alguma outra pessoa.
(4) Pode-se ter um sonho em que o movimento em questão está sendo
impedido.
(5) O membro que se encontra na posição em questão pode aparecer no
sonho como um animal ou um monstro, e neste caso se estabelece uma certa
analogia entre eles.
(6) A posição de um membro pode dar margem, no sonho, a pensamentos
que tenham alguma relação com o membro. Dessa forma, em se tratando dos
dedos, sonhamos com números. Leonid R. BózioAdministradorAlguns observadores atentos coligiram toda uma série de sonhos em que
houve uma correspondência tão grande entre um estímulo constatado ao
despertar e uma parte do conteúdo do sonho que foi possível identificar o
estímulo como a fonte do sonho.De fato, se examinarmos os sonhos experimentalmente
produzidos de Maury (que relatei com tal riqueza de detalhes exatamente por
esse motivo), seremos tentados a dizer que o experimento, de fato, explica a origem de apenas um elemento dos sonhos; o restante de seu conteúdo parece autônomo demais e excessivamente definido em seus detalhes para ser
explicável apenas pela necessidade de se ajustar ao elemento
experimentalmente introduzido de fora. Leonid R. BózioAdministrador(4) fontes de estimulação puramente psíquicas.
Freud – A interpretação dos Sonhos, Capítulo 1: (C) 4. Fontes de estimulação puramente psíquicas
Leonid R. BózioAdministrador(3) estímulos somáticos internos (orgânicos);
Freud – A interpretação dos Sonhos, Capítulo 1: (C) 3. Estímulos somáticos internos (orgânicos)
Leonid R. BózioAdministrador(2) estímulos sensoriais internos (subjetivos);
Freud – A interpretação dos Sonhos, Capítulo 1: (C) 2. Estímulos sensoriais internos (subjetivos)
Leonid R. BózioAdministrador(1) estímulos sensoriais externos (objetivos);
Freud – A interpretação dos Sonhos, Capítulo 1: (C) (1) estímulos sensoriais externos (objetivos);
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Esta resposta foi modificada há 4 meses, 3 semanas por
Leonid R. Bózio.
Leonid R. BózioAdministradorHavelock Ellis (1899, p. 77): “As emoções profundas da vida de vigília, as
questões e os problemas pelos quais difundimos nossa principal energia mental
voluntária não são os que costumam se apresentar de imediato à consciência
onírica. No que diz respeito ao passado imediato, são basicamente as
impressões corriqueiras, casuais e ‘esquecidas’ da vida cotidiana que
reaparecem em nossos sonhos. As atividades psíquicas mais intensamente
despertas são as que dormem mais profundamente.” Leonid R. BózioAdministradorAssim, diz Haffner (1887,
p. 245): “Em primeiro lugar, os sonhos dão prosseguimento à vida de vigília.
Nossos sonhos se associam regularmente às representações que estiveram em
nossa consciência pouco antes. A observação cuidadosa quase sempre encontra
um fio que liga o sonho às experiências da véspera.” Weygandt (1893, p. 6) Leonid R. BózioAdministradorFreud – A interpretação dos Sonhos: (B) O material dos sonhos — a memória nos sonhos
Freud – A interpretação dos Sonhos: (B) O material dos sonhos — a memória nos sonhos
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