Freud – A interpretação dos Sonhos, Capítulo 1: (C) 2. Estímulos sensoriais internos (subjetivos)

Resumo: Freud – A interpretação dos Sonhos, Capítulo 1:

(C) 2. Estímulos sensoriais internos (subjetivos)

O texto discute o papel das excitações sensoriais, tanto objetivas quanto subjetivas, na formação dos sonhos durante o sono. Enquanto as excitações sensoriais objetivas são provenientes do ambiente externo, as subjetivas são internas aos órgãos dos sentidos. Embora as excitações sensoriais objetivas sejam mais tangíveis e passíveis de confirmação experimental, as subjetivas são mais acessíveis e constantes, não dependendo de circunstâncias externas.

O autor destaca as alucinações hipnagógicas como prova da influência das excitações sensoriais subjetivas na formação dos sonhos. Essas alucinações consistem em imagens nítidas e mutáveis que ocorrem no período de adormecimento, muitas vezes persistindo após o despertar. Além disso, o autor menciona a relação entre sensações retinianas e imagens oníricas, sugerindo que as excitações retinianas podem moldar as imagens dos sonhos.

Ao considerar as observações de Ladd, conclui-se que as excitações sensoriais subjetivas desempenham um papel significativo na geração de imagens visuais nos sonhos. Embora outros sentidos também possam contribuir, a visão é geralmente o componente predominante dos sonhos.

Tópicos sobre: (C) 2. Estímulos sensoriais internos (subjetivos)

 

  1. Papel das excitações sensoriais objetivas nos sonhos durante o sono:** Discute-se a importância das excitações sensoriais externas na formação dos sonhos, reconhecendo seu papel fundamental, embora insuficiente para explicar todas as imagens oníricas.
  2. Exploração das excitações sensoriais subjetivas:** Aborda-se o reconhecimento crescente da influência das excitações sensoriais internas (subjetivas) na etiologia dos sonhos, destacando-se a contribuição das sensações visuais e auditivas familiares do estado de vigília.
  3. Alucinações hipnagógicas como evidência:** Descreve-se o fenômeno das alucinações hipnagógicas como prova do papel das excitações sensoriais subjetivas na indução dos sonhos, exemplificando com casos de Maury e Müller.
  4. Relação entre sensações retinianas e imagens oníricas:** Explora-se a ligação entre as sensações retinianas e as imagens dos sonhos, demonstrando como as experiências visuais durante o sono estão conectadas às sensações retinianas.
  5. Contribuição dos outros sentidos nos sonhos:** Comenta-se sobre a participação intermitente e de menor importância dos outros sentidos, além da visão, na formação dos sonhos, destacando-se a audição como exceção.

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