Terapia em grupo para mulheres: um espaço de escuta

O medo de fracassar: silêncio que aprisiona

🌀 Terapia em Grupo para Mulheres
📅 Sábado, 7 de junho de 2025
🕒 Das 15h às 16h50 (com pausa de 10 min)
💻 Online via Google Meet
💰 Valor: R$ 80

Quantas vezes o medo de “fracassar” nos impede de sermos quem realmente somos? Há uma pressão invisível — mas profundamente sentida — que muitas mulheres carregam: a obrigação de se mostrar forte, estável, bem-sucedida. Não como expressão legítima de um desejo, mas como tentativa desesperada de afastar a possibilidade da falha. Afinal, quem seríamos se não déssemos conta de tudo?

Em meio a essa exigência contínua de desempenho, muitas se veem presas num labirinto psíquico: por fora, o esforço constante de provar valor; por dentro, a angústia silenciosa de não se reconhecer. Como o medo de “fracassar” me impede de me reconhecer como sou? — essa é a pergunta que guiará nosso próximo encontro. Mas ela não exige resposta imediata; exige coragem de escutar.


A armadura que protege… e aprisiona

Talvez você já tenha sentido que está sempre fugindo de algo — de um olhar mais profundo para si mesma, do julgamento alheio, ou do sentimento de não ser suficiente. A psicanálise freudiana nos ajuda a compreender que aquilo que chamamos de “fracasso” nem sempre é um fim: muitas vezes, é uma armadilha simbólica que nos impede de viver de forma mais verdadeira.

Freud nos lembra que “o eu não é senhor em sua própria casa”: isso significa que há forças inconscientes que operam em nós sem nossa permissão — forças que sabotam, silenciam e repetem. O medo de falhar pode funcionar como uma dessas defesas inconscientes; uma armadura que, de tanto nos proteger, nos isola. A dor que se esconde debaixo da obrigação de acertar tudo pode ser maior do que qualquer queda: é a dor de não poder ser quem se é.


O grupo como espelho e abrigo

A terapia em grupo para mulheres é um espaço que resiste à lógica da performance. Nele, ninguém precisa se provar — apenas estar. A experiência clínica revela que o grupo opera como um espelho simbólico: ao escutar a outra, escutamos também algo de nós mesmas; ao falar de nossa dor, somos acolhidas por ressonâncias que antes estavam em silêncio.

Nesse espaço coletivo de escuta profunda, surge a possibilidade de reconhecer-se além das máscaras. A fala, quando sustentada por um ambiente acolhedor e ético, deixa de ser apenas desabafo e se torna elaboração. O grupo transforma o sofrimento em palavra e a palavra, por sua vez, em compreensão. É nesse ponto que a terapia em grupo revela sua força: ela não apenas acolhe a dor, mas a escuta; não apenas permite o choro, mas lhe dá sentido.


Escutar o que ainda não foi dito

Muitas vezes, o que nos aprisiona não é o medo de errar, mas o medo de ser vista errando.

Por isso, neste sábado, criamos um espaço seguro para deixar que essa pergunta ecoe: Como o medo de “fracassar” me impede de me reconhecer como sou? Cada mulher que chega traz uma história singular — mas é no coletivo que essas histórias se entrelaçam, abrindo caminho para uma escuta que vai além das palavras. Uma escuta que acolhe o não dito, o que foi sufocado, o que ficou preso entre as exigências da vida e os silêncios da alma.

Na clínica psicanalítica, não buscamos respostas prontas, mas abrimos caminhos. O grupo se torna uma travessia: entre o que se mostra e o que se esconde; entre o que já se sabe e o que ainda precisa ser dito. Essa travessia é a possibilidade de um encontro — consigo mesma e com outras que, de alguma forma, já viveram algo semelhante.


Considerações

A terapia em grupo para mulheres é mais do que um encontro online: é um espaço simbólico de elaboração psíquica, onde o medo de fracassar deixa de ser um inimigo invisível e se transforma em matéria de reflexão. Ao permitir que a dor fale, ao abrir-se à escuta do inconsciente, cada mulher dá um passo em direção ao autoconhecimento — e, com ele, à liberdade de ser.

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por Leonid R. Bózio
Brasília,  de 2025 anno Domini

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